quinta-feira, 17 de dezembro de 2009

Jantar nas alturas


Rio de Janeiro recebe evento gastronômico que promove jantar nas alturas
Quem gosta de aventura e de comer bem vai ter um prato cheio desta quinta-feira (17) ao dia 23. O Dinner in the Sky, que acontece no Rio de Janeiro pela primeira vez, promove uma experiência gastronômica radical: jantar em uma mesa suspensa a 50 metros com um menu elaborado por chefs renomados do Rio e de São Paulo, que prometem deixar os convidados (literalmente) nos céus. A experiência acontece no Píer Mauá, com vista privilegiada da Baía de Guanabara - os assentos giram 180º e contam com medidas de segurança rigorosas.
Durante os sete dias de evento serão realizadas duas subidas por noite, às 20h e às 22h, com 22 convidados e um chef. No centro da plataforma, a cozinha-show apresenta o chef que prepara, ao vivo, o menu com duas entradas, prato principal e sobremesa, além do serviço de bebidas. Nesta quinta, é a chef Ludmilla Soeiro, do carioca Zuka, quem abre os trabalhos: "Vai ser uma surpresa para todo mundo, inclusive para mim. É uma oportunidade única", diz, ansiosa. "Vou ter que otimizar o processo de finalização, porque é como um sushi bar: a cozinha fica no meio dos convidados. Só tem duas bocas elétricas e não tem pia. Vamos ter uma cozinha em terra se precisarmos, mas a ideia é não usar!"
No menu da chef, ceviche de peixe branco com pimenta de biquinho e pita crocante de entrada; para os pratos principais, atum semi cru com tagliatelle de palmito e infusão de raiz forte ao leite e ravioli de ricota trufada e ragu de paleta de cordeiro ao hortelã; na sobremesa, pudim de milho verde, mel de engenho com canela e fitas de coco queimado.
Além de Ludmilla, a programação conta ainda com Roland Villard, Samantha Aquim, Frederic de Mayer, Teresa Corção, Marcos Sodré, Olivier Cozan - todos do Rio. De São Paulo, vêm Roberto Ravióli, Renato Carioni e Fred Frank.
Quem não quiser arriscar a subida, pode apreciar a aventura em terra firme. No térreo, um lounge recebe convidados e visitantes para assistir ao espetáculo gastronômico.
Dinner in the SkyLocal: Av. Rodrigues Alves, 10, Saúde, Rio de Janeiro
De 17 a 23 de dezembro, das 20h às 22h e das 22h às 24h
Valor: R$ 600
Nas fotos: o 'restaurante' visto do chão e duas convidadas durante um jantar. Divulgação

quarta-feira, 16 de dezembro de 2009

Tradição francesa no Natal

Você tem um jantar de Natal na casa da sogra / amigo / parentes / namorado(a) e está em dúvida se é melhor levar um vinho ou um panetone ?
Que tal inovar este ano e surpreender todos levando uma típica e tradicional sobremesa francesa: uma bûche de Noël.
Além de ser deliciosa, ela apresenta uma decoração natalina tão delicada e detalhada que dá até pena de comer! Todos adoram!

Aceito encomendas com até 3 dias de antecedência.

Segue abaixo a história desta maravilhosa sobremesa francesa.






Bûche de Nöel - Um dos mais famosos doces na França e é um prato indispensável nas mesas dos franceses durante o natal.

O costume de acender uma tora de Natal na lareira, é muito antigo e existia em toda a Europa. Dizem que o fogo produzido pela tora era uma homenagem ao sol. Este gesto cerimonial teria suas origens em várias celebrações pagãs do solestício de inverno.

No começo, era uma tora que deveria queimar desde 24 de dezembro até o Ano Novo. Acesa no cômodo da casa onde a família se reunia, ela proporcionaria calor e luz às vigílias. A tora escolhida devia ser bem grossa de madeira dura, ou um tronco velho e proveniente de preferência de uma árvore frutífera. Ela devia ser cortada antes do nascer do sol. A tora era decorada com fitas, em seguida levada até o cômodo mais amplo da casa com um grande cerimonial.

Na França, o costume rezava que se devia colocar na lareira uma tora para cada pessoa da casa. O chefe da família benzia a tora com água e sal e às vezes com vinho.

Só se podia tocar nas toras com as mãos, nenhum instrumento era admitido perto da lareira. Se o fogo fizesse muitas faíscas, dizia-se que a colheita do verão seguinte seria farta, se a luz projetasse silhuetas sobre a parede se dizia que um membro da família iria morrer durante o ano. As cinzas da lareira eram guardadas preciosamente, usadas para curar certas doenças e para fertilizar a terra.

E foi assim que para perpetuar este ritual, a deliciosa sobremesa "Bûche de Nöel" (Tora de Natal) foi criada segundo Paul Bocuse, um dos chefs mais importantes do mundo, em Lyon, em 1860, recheada apenas de chocolate. Há ainda quem afirme que o doce surgiu em Paris e que era feito de recheio de creme de manteiga, com diferentes sabores, como café, avelã ou chocolate. Trata-se de um bolo, do tipo rocambole de forma alongada lembrando a tora de madeira, e em geral decorado com pequenas serras e objetos lembrando o Natal. Em geral ele é de chocolate e coberto de creme, mas existem múltiplas variações.

sexta-feira, 11 de dezembro de 2009

" Enochato "

Queridos leitores,

Li esta matéria hoje de manhã que achei muito legal! Afinal, quem nunca conheceu durante um jantar uma pessoa que acha saber tudo sobre vinhos e fica comentando sobre o sabor, aroma e textura a cada gole?




Enochatos: se você ainda não conheceu nenhum, é só uma questão de tempo. Eu defino como o "enochato" aquele que quer lhe explicar aspectos técnicos sobre um vinho quando você não quer ouvir e nem perguntou. Mesmo para quem vive no meio de conhecedores de vinho aparece um destes o tempo todo: alguém acha que é dono de uma informação única que todos ao seu redor desconhecem e que só ele, o chato, sabe?



Recentemente estive em uma degustação e, entre os degustadores, estavam duas pessoas acompanhando o evento, sem beber. Mas lá estava ele, entre os degustadores: o enochato. Quando ele percebeu que tinha plateia nova, não resistiu. Soltou todo o seu palavrório teórico e técnico para descrever cada um dos 30 espumantes que provávamos, sempre olhando para os dois leigos, ou melhor, suas vítimas. Chegou a oferecer sua taça a uma das pessoas que estava quieta insistindo que ela cheirasse o líquido e percebesse o aroma de pêra naquela taça. Mesmo a vítima afirmando que não bebia, ele insistia para que ela provasse, como se fosse muito relevante para um não apreciador perceber pêra, banana ou abacaxi no vinho.



Bem, acredito que não devemos exibir conhecimento em área nenhuma e que a humildade é uma virtude que deve ser observada sempre. Mas como a cultura do vinho ainda é um mistério para muitos, deu espaço para surgir esse personagem, o "enochato", sempre pronto a lhe ensinar o que não te interessa e a mostrar que sabe mais que você. O estudo do vinho é de fato muito complexo envolvendo múltiplas disciplinas como química, física, geografia, clima, história, geologia, entre outras. Os estudiosos do assunto acumulam conhecimento sobre todos estes aspectos, necessários para entender o processo de produção do vinho, mas que na verdade não faz a menor diferença na hora de curtir o prazer da bebida.



Mas descobri recentemente uma maneira muito divertida de usar a cultura "quase inútil" que o vinho nos obriga a ter com o lançamento do Jogo Do Vinho, criado pelo expert carioca Célio Alzer. Célio montou um caderno com 999 perguntas muito bem desenvolvidas, com três opções de respostas em cada e um tabuleiro para as peças andarem como nos jogos normais, coroando como o mais sabido o que chegar primeiro à última casa.



As perguntas são ótimas, bem escritas, variadas, abrangentes, complexas e algumas surpreendentes, abordando temas de cultura geral que passeiam pelo mundo do vinho, mas dependem de conhecimento em outras áreas como filosofia, história, mitologia grega e poesia no meio de questões técnicas sobre esta ou aquela região ou casta de uva ou personagens importantes do mundo do vinho. Não são destinados apenas a conhecedores de vinho, mas a pessoas que gostam de estudar, saber e conhecer sobre a vida.



Com isso, descobri uma forma muito divertida de usar um conhecimento hermético que podia ser partilhado apenas com um grupo fechado de pessoas e que no fundo não faz muita diferença na hora de apreciar o vinho. Essa divertida criação, a meu ver, oferece mais uma oportunidade de reunir pessoas e se divertir em torno no vinho. E não é para isso que tantas confrarias são formadas? Diversão? Só que agora você pega aquele enochato do seu grupo!




Teste seu conhecimento:

1) Qual a champagne preferida de Marylin Monroe?
a) Cristal b) La Grande Dame c) Dom Pérignon.2)


Qual o pensador Frances que afirmou: `O bebedor de água tem mau caráter'?
a) Rousseau b)Pascal c) Sartre.3)


Com que vinho George Washington brindou a independência dos Estados Unidos?
a): Porto b) jerez c) madeira.


4) Enquanto está na garrafa o vinho é meu escravo: fora da garrafa, sou escravo dele. A frase é deste grande acadêmico e humanista espanhol:
a) Juan LuisVives; b) Miguel de Cervantes c) Calderón de La Barca.


5) O pintor Edouard Manet era um grande bebedor de?
a) vodka b) absinto c) vinho tinto.


Respostas:1= c; 2= b; 3= c; 4 = c; 5=b;



quinta-feira, 10 de dezembro de 2009

VOCÊ SABIA?

Que o garfo só foi introduzido na Europa no século XV e que o primeiro povo a deixar de comer só com as mãos foi o italiano?

quarta-feira, 9 de dezembro de 2009

Alô Nutricionista

Achei muito interessante esta informação e acho que vale a pena testar:


A partir de agora, o Mundo Verde amplia o seu canal gratuito para tirar dúvidas sobre nutrição saudável, o Alô Nutricionista. O serviço, que oferece informações gratuitas sobre alimentação, passa a funcionar de segunda a sexta-feira, das 9h às 17h, e pode ser consultado através do telefone 0800 02 22 528 ou pelo e-mail alonutricionista@mundoverde.com.br.

Lançamento de livro


A editora Larousse do Brasil acaba de lançar Culinária Japonesa de Harumi. A obra é uma das mais importantes de Harumi, famosa escritora de gastronomia do Japão, e apresenta receitas com frutos do mar, arroz, carne bovina, chás e sobremesas. Com 160 páginas, a publicação sai por R$ 64.

DICAS

Você sabia que para a carne ficar macia, mesmo depois de cozida, é preciso cortá-la no sentido perpendicular ao das fibras?

quarta-feira, 30 de setembro de 2009

As comidas mais caras do mundo


As comidas mais caras do mundo

Lista inclui iguarias como trufas brancas e caviar, mas também apela para sorvete e até pizza para quem está disposto a pagar até R$ 50 mil
Se você acha que pagou caro nas últimas vezes em que saiu para jantar, que dirá pagar R$ 1,8 mil por um omelete? Ou talvez uma pizza por míseros R$ 22 mil. Para toda a família? Não, brotinho.
A lista das comidas mais caras do mundo assusta não somente pelos preços cobrados por restaurantes para servir as tais iguarias, mas principalmente porque mostra que em meio a turbulências na economia mundial, ainda há gente disposta a queimar dinheiro com esse luxo.
O primeiro item da lista é, claro, caviar. Mas não qualquer caviar: trata-se do caviar de beluga iraniana Almas. A cor das ovas varia de um cinza bem escuro até um tom mais claro – este último considerado o mais valioso, já que indica que o peixe é mais velho e, portanto, o sabor da iguaria será mais delicado. O caviar mais raro, de coloração quase branco perolada, chamado Almas, é tirado de fêmeas com mais de 100 anos. Só por isso, o quilo chega a US$ 25 mil no mercado, o equivalente a quase R$ 50 mil. Como se isso não fosse “propaganda“ suficiente, alguns gourmets garantem esse prato teria qualidades afrodisíacas e anti-envelhecimento.
A lista segue com as trufas brancas europeias. As mais caras vêm da área de Langhe, na região do Piemonte, Itália. As trufas crescem junto às raízes dos grandes carvalhos e são encontradas com a ajuda de porcos e cães especialmente treinados para farejar a especiaria. Dependendo da qualidade, estas trufas alcançam entre 2 mil e 4 mil euros o quilo, ou seja, entre R$ 5,3 mil e R$ 10,6 mil.
De prato considerado requintado, a pizza tem muito pouco. O que não impede restaurantes de brigarem pelo título de “pizza mais cara”. Com cobertura de lagosta e caviar, a pizza do restaurante Louis XVIII, na Itália, é servida em porção individual. Preço? Apenas 8,3 mil euros.
Não por coincidência, outro prato que nasceu simples também ganhou ares sofisticados no Hotel Le Parker Meridien, em Nova York. Ao chegar lá, o fino é pedir o omelete “especial” da casa, que leva lagosta e 284 gramas de caviar Sevruga, além de seis ovos. Preço do prato? US$ 1 mil (R$ 1,8 mil), cartão ou dinheiro.
E como todo bom jantar inclui sobremesa, aproveitando a proximidade, basta chegar até o Serendipity 3, um restaurante popular de NY, e pedir um sunday. A receita inclui cinco bolinhas de sorvete de baunilha do Taiti, favas de baunilha de Madagascar, uma folha de ouro de 23 quilates e um dos chocolates mais caros do mundo, Amedei Porceleana. A sobremesa, que consta até no Livro dos Recordes Guinness, sai por meros R$ 1 mil (R$ 1,8 mil).

quarta-feira, 2 de setembro de 2009

Dalai Lama vira bebida em Taiwan


Dalai Latte, bebida em homenagem ao Dalai Lama, é servida nesta quarta-feira (2) em hotel em Kaohsiung, no sul de Taiwan. A bebida é um mix de café, leite, chá e 'sabores do Tibete', segundo o hotel. O líder espiritual Tibetano está hospedado no local, Ele visita a ilha para confortar as vítimas do tufão Morakot, que matou pelo menos 571 pessoas.

segunda-feira, 24 de agosto de 2009

Confeitaria Manon

Queridos leitores,

Na semana passada eu provei um doce de frutas vermelhas da confeitaria Manon que fica no centro da cidade e que é conhecida por ser uma das mais tradicionais do Rio de Janeiro.
Como não sou fã de gelatinas, não achei o doce muito gostoso, mas era lindo de mais! A decoração é bem diferente e delicada. Tirei umas fotos para que vocês pudessem dar uma olhada...




terça-feira, 18 de agosto de 2009

Festival internacional de gastronomia em Tiradentes


Entre 21 e 30 de agosto, a cidade histórica de Tiradentes, em Minas Gerais, promove o seu XII Festival Internacional de Cultura e Gastronomia. Com uma programação diversificada, o evento conta com a presença de chefs internacionais e oferece cursos, festins, degustações, shows e exposições artísticas.

Chocolate mais caro do mundo custa R$ 3mil


Com uma barra valendo cerca de R$ 3mil, o Wispa Gold, o chocolate mais caro do mundo, acaba de ser lançado em Londres. Folheada a ouro comestível e embalada em ouro, a peculiar iguaria ficará exposta durante sete dias na seção de joias de uma loja de departamentos da capital inglesa.

Brasil terá seis garrafas do Dom Pérignon Oenothèque

Acaba de ser relançada a safra de 1969 do champanhe vintage Dom Pérignon Oenothèque. Com edição limitada, só serão distribuídas seis garrafas da bebida no Brasil. Cada uma delas deverá ser comercializada pela bagatela de R$ 10,4 mil.

Restaurantes antigos do RJ

Com mais de 100 anos de fundação, os estabelecimentos veteranos mostram que a satisfação garantida sempre é o melhor negócio.

Eles estão na contramão das cidades em constantes transformações. Com produtos de qualidade, atendimento personalizado e tradição, muitas casas são patrimônios tombados e recebem diferentes gerações de fregueses, sem nunca deixar a qualidade de seu cardápio de lado. Rivalizando com os novos estabelecimentos, esses bares, restaurantes e padarias vão além do simples serviço: conservam suas estruturas com a aposta numa clientela saudosista, exigente e em receitas consagradas, que remontam aos tempos do império.

E para quem visita, é uma ótima oportunidade de conhecer a arquitetura e personagens, enquanto saboreia petiscos, massas e doces criados por seus fundadores.Veja abaixo os estabelecimentos centenários e suas especialidades no Rio.

Café Lamas


Imagine experimentar a canja predileta de D. Pedro I ou o bolinho de bacalhau de Machado de Assis? O centenário restaurante carioca nasceu ainda no século 19 e desde então reúne a boemia carioca, artistas, jornalistas, políticos e intelectuais. A casa frequentada por gerações funciona 24 horas, servindo 500 refeições diárias. O cardápio é variado: carnes, peixes e frutos do mar, além de oferecer o famoso café da manhã. A poucas quadras do Catete, o restaurante era o ponto de parada obrigatória de Getúlio Vargas, para o seu chá das cinco. O carro-chefe é o filé mignon, com 60 anos de tradição. Milton Brito, sócio do estabelecimento há 27 anos, aponta a receita de sucesso. "Aqui os garçons conhecem os clientes e tratam de uma maneira bem intimista. Eles acabam voltando pela qualidade do atendimento".

Bar Luiz
Antes mesmo do nosso país virar república, o estabelecimento foi o pioneiro a trazer o chope que circulava dentro de uma serpentina imersa no gelo para acompanhar as salsichas alemãs. Quando tinha o nome de Bar Adolph, em homenagem ao dono, quase foi depredado por estudantes indignados com o nazismo, em razão da II Guerra Mundial. Por fim ganhou o nome atual. Embora ofereça o serviço de restaurante, nunca dispensou o rótulo de boteco, sendo conhecido por seus aperitivos, como petiscos de salsicha e joelho de porco. "Oferecemos atendimento personalizado e temos cuidado especial em receber, armazenar e servir o chope. Tudo isso torna nossos clientes fieis", ressalta Oton Santos, gerente há 25 anos. Entre os pratos mais pedidos, há especialidades alemãs como o par de kassler com salada de batatas.

Confeitaria Colombo

Situado no centro histórico do Rio de Janeiro, o café-restaurante com arquitetura da art noveau é um ponto obrigatório para se reviver a belle époque da antiga capital republicana. O prédio tombado pelo patrimônio histórico fica na rua Gonçalves Dias, foi fundado há 105 anos por imigrantes portugueses e recebeu diversas personalidades desde sua abertura: Rui Barbosa, Chiquinha Gonzaga, Juscelino Kubitschet são alguns dos nomes biografáveis. O cardápio mescla pratos novos com os produzidos desde a sua fundação, entre eles a coxa creme, empadas de camarão, quitutes e quindim de camisola. O chef Renato Freire, que está à frente da cozinha há 10 anos, ressalta o sucesso da confeitaria: "Procuramos aproximar a tradição e o pioneirismo com o gosto do público. Isso acontece desde o início, já que foi aqui que surgiu o bordão: o cliente tem sempre razão".

sexta-feira, 10 de julho de 2009

DIA PIZZA

Queridos leitores,

Hoje é o dia da Pizza!

Como eu postei anteriormente, tenho visto várias matérias com pizzas bem exóticas para comemorar este dia. Selecionei abaixo algumas receitas interessante do Globo.com (www.globo.com).

Bom final de semana!




Para Antônio Portela, dono da Cia da Pizza, em Salvador, a pizza é o “prato mais democrático que existe”. E a democracia da “redonda” permite que no cardápio do restaurante de Portela exista um item que chama a atenção dos clientes – a pizza de rapadura com pimenta.

Na capital baiana, o tradicional doce de rapadura foi parar na pizza. “Minha intenção era pegar ingredientes regionais. Por isso a democracia. Cada região inventa uma coisa diferente”, diz. A pizza, que já aparece na lista mais pedidas do restaurante de Portela, leva queijo coalho e rapadura. Ao sair do forno, o cliente escolhe a pimenta que será salpicada sobre o recheio. Há três opções: pimenta do reino, malagueta e calabresa.

Quem pede a receita que Portela chama de “exótica”, escolhe movido pela curiosidade. “Geralmente pedem apenas um quarto da pizza com esse sabor. O pessoal tem uma certa reserva com essas invenções”, afirma o criador da receita.
O próprio dono da pizzaria diz que sabores muito diferentes não o atraem. “Fui criado em São Paulo e não estava acostumado. Mas esta mistura doce e ardida me agradou, ficou muito harmônico. Já tem gente que é fã do sabor. Geralmente as pessoas amam ou odeiam esta pizza, não tem meio termo”.

Veja como fazer a pizza A massa, segundo Portela, é a padrão para pizza, e leva água, farinha, sal, fermento e uma pitada de azeite. “A pizza é de base branca, ou seja, nela não vai molho de tomate”, diz.
O recheio de uma pizza média leva 200g de queijo coalho e 100g de rapadura ralada. Depois de retirar a pizza do forno, polvilha-se pimenta sobre o recheio. A quantidade depende do gosto e o tipo de pimenta também. O queijo coalho pode ser substituído por queijo minas e a rapadura, por açúcar mascavo.

Onde comer:
Pizzaria Cia da Pizza - Praça Brigadeiro Faria Rocha - sem número Rio Vermelho - Salvador - Bahia


Uma fruta com pouca polpa e típica do cerrado brasileiro se tornou ingrediente de pizza em Goiânia. O pequi tem sabor meio puxado para o amargo, mas se adapta bem com pratos que levam carne, massas e até risotos. Mas foi na "redonda" que a fruta caiu no gosto dos clientes da Pizzerria 110, na capital goiana.
Segundo Marcello Arantes, um dos responsáveis pelo estabalecimento em Goiânia, a pizza de pequi, na verdade, é uma derivação de um prato muito conhecido na região, o arroz com pequi. "O que fizemos foi trocar o arroz pela massa da pizza. Como frango com pequi é muito consumido aqui em Goiânia também, juntamos dois pratos tradicionais da cidade em uma única pizza", disse Arantes.
O comerciante explicou que a pizza leva frango e um creme feito de pequi. "Quem gosta, gosta e repete. Essa fruta é assim, oito ou 80. Ela tem um gosto bem exótico, mas como é muito pedida, acho que acertamos na receita."

Veja como fazer a pizza: - Após a abertura da massa, colocar o frango desfiado, que já é preparado com um molho de tomate especial (cuja receita é mantida em segredo). Em seguida, coloca-se o molho de pequi por cima e leva ao forno.

Arantes destaca mais uma curiosidade: a receita não leva queijo.
Onde comer: Pizzeria 110 Rua 3, 1000 Centro - Goiânia - Goiás (62) 3225-5070

O caranguejo é tipicamente encontrado no mangue e há tempos já caiu no paladar brasileiro, mas colocar a carne do crustáceo em uma pizza foi uma inovação idealizada pelos cozinheiros da Pizzaria Maggiorasca, em Sao Luís. A receita foi levada para a Copa Brasileira das Pizzarias, disputada por mais de 300 casas, e chegou ao 7º lugar.
Segundo os responsáveis pela receita, a pizza, batizada de Delizia Del Mangue, é tipicamente nordestina por conta da regionalidade dos ingredientes, como a cebolinha branca, vinagreira e o caranguejo.
Veja como fazer a receita:
- Preparo do recheio: os caranguejos são lavados, escovados e aferventados em água e sal. A carne é refogada em azeite de coco babaçu, cebolinha branca, alho, tomate, cheiro verde, sal e pimenta de cheiro. Reserva-se oito patinhas dos caranguejos, temperadas com limão, azeite, sal e pimenta.
- Preparo da pizza: a massa é preparada da maneira tipicamente italiana. Acrescenta-se molho "pelati", vinagreira picada, muçarela e a carne de caranguejo. Levar ao forno em seguida.
-Decoração: coloca-se por cima da pizza, cortada em oito fatias, as patinhas de caranguejo marinadas em aguardente tiquira, dispostas sobre folhinhas de vinagreira. Por fim, enfeita-se com tomatinhos previamente recheados com carne de caranguejo.

Onde comer:
Pizzaria Maggiorasca Avenida Litorânea, 11 Calhau - São Luís - Maranhão (98) 3240-0167


O conhecido ‘bacalhau' da Amazônia é feito de filés secos de pirarucu, peixe típico da região Norte do país e que pode pesar até 250 quilos. O sabor inusitado do peixe foi parar no cardápio da Pizzaria Vitória, em Belém. A criação é da pizzaiola paulista Simone Morelli, mas o preparo é feito pelo chef maranhense Luís Mota. A redonda com sabor amazonense ainda leva folhas de jambú, que provoca adormecimento da boca.


Simone Morelli disse que idealizou a pizza com pirarucu e jambú para fazer uma homenagem ao Brasil. "É uma mistura de sabores, culturas e cheiros. Depois dessa criação, a pizza praticamente virou o carro chefe aqui no restaurante. Não tem um turista que não peça essa pizza, seja brasileiro ou estrangeiro." Na pizza, que leva o nome de Brasil, o pirarucu usado é o defumado. Normalmente, o peixe é encontrado seco e salgado, em postas como o bacalhau. O ingrediente é facilmente encontrado nos mercados das principais cidades do Norte do país. A receita ficou em 8º lugar na Copa Brasileira das Pizzarias, realizada em São Paulo, neste ano. "Foram mais de 300 receitas participando. Depois disso, a pizza caiu no gosto popular aqui em Belém."

Veja como fazer a pizza:

- Molhar a massa com o molho de tomate e o molho de tucupi com aviú (camarão minúsculo da Amazônia), forrar com muçarela de búfala do Marajó, pirarucu (bacalhau da Amazônia) defumado e cebola. Colocar o camarão rosa, azeitona preta e orégano.

Cobrir com as folhas de jambú e servir.

Onde comer: Pizzaria VitóriaRua 15 de Agosto, 438Icoaraci -Belém - Pará (91) 3227-1687

segunda-feira, 6 de julho de 2009

Dia da Pizza - 10/07

Queridos leitores,

Dia 10 de julho é oficialmente o dia da Pizza! Tenho visto muitas matérias sobre este dia e a mais curiosa foi está pizzaria na Bahia que desenvolveu uma receita que leva um cacto muito usado no Nordeste para alimentar o gado durante a seca.

Veja a matéria!


Cacto usado para alimentar gado na seca vira pizza na Bahia

Nesta sexta-feira (10) será comemorado o Dia da Pizza. Cidades brasileiras apresentam receitas com ingredientes diferentes.

Algumas cidades brasileiras revelam que nem só as tradicionais mussarela e calabresa estão presentes nos cardápios das pizzarias. A criatividade dos pizzaiolos mostra sabores inusitados, como a “redonda” de palma, um tipo de cacto costumeiramente usado no Nordeste para alimentar o gado durante o período da seca e que foi parar o prato do cliente.

Em Lençóis (BA), na Chapada Diamantina, o cacto ganhou uma segunda opção, a de fazer parte dos ingredientes de uma pizza. A presença da palma na gastronomia local foi difundida por meio dos garimpeiros, que tinham dificuldade de conseguir alimentos durante o período de mineração, nos acampamentos montados em grutas de pedra.

“Alguns até usavam o mandacaru, o xique-xique e o cabeça-de-frade como opções para comer”, disse o pizzaiolo Renato Cesar Nicotera, dono da Oxente Menina Pizza na Pedra, em Lençóis.

Segundo ele, a palma é fonte de fibras, vitamina A, ferro e calico. “Aqui na região, palma e coisa fácil de se achar. Ela já vem picada e ensacada nas feiras e nos restaurantes de comida típica. Costuma ser um bom acompanhamento para outros patros. Sempre gostei de usar ingredientes locais até por uma questão de sustentabilidade.”

Nicotera afirmou ainda que a palma é versátil. “A pizza de palma tem o nome de Jaróba e combina com o requeijão sólido (de fazenda). A receita também leva bacon e se tornou uma composição original e exótica.”

Veja como fazer a pizza:

Preparo da palma

- Ferventar e lavar um quilos de palma picada para tirar o excesso da "baba", característica do cacto. Depois, separe.

- Colocar em uma panela cinco colheres de sopa de azeite de oliva e uma colher de alho picado. Mexer até que fique dourado. Acrescentar a palma, coloque sal e 200 ml de água. Deixar em fogo baixo até secar e pegar o tempero.

Preparo da pizza

- Molhar a massa com o molho de tomate, forrar com mussarela, acrescentar a palma já refogada, o bacon (pré-cozido para tirar o máximo da gordura) e o requeijão por cima.

Onde comer: Oxente Menina Pizza na Pedra
Avenida Senhor dos Passos, 20 Centro - Lençóis - Bahia


Você Sabia?


Que o adoçante artificial aspartame é 200 vezes mais doce que o açúcar e possui calorias desprezíveis ao organismo?

Harmonizar vinhos com comidas

Queridos leitores,
Achei esta matéria sobre harminização de vinhos super interessante e pode ajudar bastante na hora de preparar um jantar e não pagar mico:


Quem nunca pegou uma carta de vinhos de um restaurante e ficou sem saber o que escolher? Ou esteve perdido em um departamento de supermercado diante de uma variedade de garrafas? Embora sejam situações constrangedoras, são mais comuns do que parecem e, ao menos que você conte com a ajuda de um chef ou vendedor especializado, a probabilidade de apostar em um vinho caro, de qualidade incerta e que não caia bem com o seu jantarzinho romântico é grande.
Arthur Azevedo, presidente da Associação Brasileira de Sommeliers (ABS) e consultor desde 2000, enfatiza: "Uma das partes mais difíceis é a harmonização com os pratos. A pessoa tem que ter profundos conhecimentos na área, do tipo da uva, da região em que é fabricado, para fazer a escolha certa, e nem sempre aquela famosa frase do vinho tinto com carne ou o branco com aves funciona". Embora o gosto e as percepções sejam algo particular e subjetivo, algumas dicas podem servir como uma receita de bolo, ensinando os princípios básicos e ajudando o leigo no assunto.

Dicas básicas

1 - A garrafa de vinho deve ficar deitada, para a rolha ficar úmida. Se esta ressecar, pode entrar ar no interior do vinho e estragá-lo.

2 - Para um jantar com vários pratos, deve-se escolher mais de um tipo de vinho. Não é muito simples encontrar um que combine com tudo.

3 - A taça de vinho tem o pé alto, para que possa ser segurada pela haste, e a boca, um pouco menor, para aprisionar os aromas. Como se costuma agitar a taça para sentir o aroma do produto, a quantidade colocada deve ser em torno de 1/3 do recipiente (enchê-lo até a borda demonstra falta de educação).

4 - Após abertaa garrafa, guarde sempre com a rolha, na geladeira.

5 - Os vinhos espumantes são refrigerados em torno de 8ºC. Os brancos, dependendo do seu envelhecimento em madeira, de 10ºC a 12ºC. Para os tintos leves, como os da uva gamay ou outras mais delicadas, cerca de 14ºC. Os outros tintos, quanto mais encorpado, mais a temperatura aumenta, até atingir em torno de 20ºC (vinhos envelhecidos e estruturados).

Casamentos recomendáveis
Uma aposta que pode ajudar bastante é conciliar a comida e a bebida de uma mesma região, assim como as massas ao sugo combinam com vinhos italianos e o churrasco que se dá melhor com os argentinos. "Ele deve integrar com o sabor do prato, de forma que, ao serem consumidos juntos, os dois formem uma combinação melhor ainda. Ou seja, o gosto de um não deve superar o sabor do outro", ensina a jornalista Denise Cavalcante que trabalha com vinho há 15 anos.
Mas antes que você aborte de vez a ideia de chamar aquele affair para demonstrar seus dotes culinários, selecionamos algumas dicas de quem entende do assunto para não passar vexame e conhecer as harmonizações clássicas.
Peixe
Como a acidez do vinho deve combinar com a do prato, prefira os jovens e frutados, com acidez elevada. Evite os brancos com madeira em excesso ou os tintos tânicos (com sensação de amargor e adstringência).
Carne
As carnes brancas com molhos cremosos e as vermelhas mal passadas preparadas com técnicas especiais, como frituras, pedem vinho branco. Já as carnes brancas com molho "marrom" ou com molho consistente e as vermelhas mal passadas pedem o vinho tinto. As carnes vermelhas bem passadas, cozidas ou assadas por um longo tempo podem ser apreciadas com os dois tipos.
Queijo
Para este item, um cuidado especial. "O hábito de oferecer vários queijos com um só vinho é um erro. Cada queijo, assim como os pratos, combina com um vinho diferente. Se com alguns há um equilíbrio no gosto, com outros fica muito ruim", aponta Denise.
Arthur Azevedo recomenda usar os vinhos da região como uma alternativa. A outra, é trabalhar com quatro vinhos para uma tábua com queijos: branco, cabernet ou merlot jovem para os de massa mole (brie, camembert); porto ou sautern para os queijos de veio azuis (roquefort, gorgonzola dolce); brancos e aromáticos para os de casca lavada (bergues, chaumont, nantain); e qualquer um desses para os neutros (gouda, emmental, prima dona).
Salada
Para as saladas, o ideal são os vinhos com acidez elevada. Já nos pratos mais adocicados, os vinhos doces melhoram a degustação. Dê preferência às bebidas leves. Chocolate e sobremesas
Para não causar estranhamento no paladar, acompanhe com os vinhos doces e alcoólicos fortificados com frutas para fazer uma boa combinação. Nas sobremesas, a doçura do vinho deve ser maior ou igual à da sobremesa. Um espumante cai bem.
Sopas
Pratos líquidos não acompanham bebidas.

Seleção do Sommelier
Nacionais
Salton Talento
Heitor Villa-Lobos Gran Reserva Cabernet Sauvignon (Casa Valduga)
Miolo Quinta do Seival Castas Portuguesas
Cave Geisse Terroir Nature
Salton Virtude Chardonnay
Importados
Mitolo Jester Shiraz (Mc Laren Valley/Austrália)
Catena Malbec (Mendoza/Argentina)
Lurton El Albar (Toro/Espanha)
Farnese Edizione (Abruzzo/Itália)
Paulo Laureano Premium Reserva Tinto (Alentejo/Portugal)

segunda-feira, 22 de junho de 2009

Menu di Funghi - 100 receitas de Silvia Percussi

Como eu adoro Funghi, achei este livro um ótimo lançamento ...


Ja está à venda nas livrarias, Menu di Funghi - 100 receitas de Silvia Percussi trata sobre o ingrediente ainda pouco conhecido no Brasil.

As 100 sugestões escolhidas pela autora englobam todas as fases de uma refeição italiana: os antipasti (ou entradas), primi piatti (massas, risottos, minestras e polentas), secondi piatti e contorni (carnes, aves e caça, com seus acompanhamentos) e sobremesas.

A obra também lista os principais tipos de cogumelos encontrados no País e explica como mantê-los e usá-los. Para o bom andamento das receitas, a chef mostra como fazer caldos, risotos e massas.

Para fechar, são encontradas, nas 160 páginas da publicação, sugestões de harmonização de vinhos.

Menu di Funghi - 100 receitas de Silvia Percussi
Autora: Silvia Percussi
Editora: Olhares
Páginas: 160
Preço: R$ 75,00

Você sabia?


Que usar fio dental ao invés de linha para costurar aves recheadas é mais eficaz e evita que a pele se rasgue?

Paraty terá encontro gastronômico


Em sua quarta edição, o Encontro Paraty de Cultura & Gastronomia terá como tema A França no Brasil - O Sabor da História. O evento acontece de 23 a 26 de julho e contará com cursos gratuitos e jantares temáticos e harmonizados que serão servidos em algumas pousadas da cidade. Além da programação gastronômica, o encontro terá shows e exposições.

Sabor das Ìndias

Achei esta matéria super interessante e me chamou a atenção. Um novo refrigerante feito à base de urina de vaca e ervas está sendo lançado na Ìndia.




Já que se tem falado tanto na Índia como país, nas culturas, tendências, nos deuses indianos, vamos seguir o fluxo e falar de um assunto muito notável: excentricidade (aos nossos olhos ocidentais) de alimentos e bebidas consumidos pelo povo daqueles lados.


É claro que existe uma infinidade de alimentos, bebidas, petiscos que são realmente "estranhos", mas um deles certamente chamará mais a atenção de vocês. Trata-se de um refrigerante feito à base de urina de vaca e ervas (não precisa contorcer o nariz, o pessoal de lá garante que é seguro do ponto de vista microbiológico). A vaca é considerada um animal sagrado lá na Índia, pois ela seria mais "pura" que qualquer ser de qualquer casta e, por isso, é proibido comer sua carne ou maltratá-la (muito bem, isso deveria ser proibido em qualquer lugar do mundo e com qualquer espécie de animal) e elas têm total liberdade para circular pelas ruas sem ser incomodada.


Na verdade, as fezes, a urina e o leite desse animal são utilizados em rituais de purificação, e essa bebida ainda não é vendida por lá, pois está passando por estudos laboratoriais, de sabor, mercado, etc.


O que se pretende com esse tipo de refrigerante é tentar diminuir a influência estrangeira no povo da Índia e promover ainda mais a ideologia hinduísta. As expectativas acerca desse produto são altas também, pois, segundo seus criadores, é uma bebida que faz bem à humanidade, por isso ela poderá concorrer com marcas globalmente conhecidas (naquela região, né?).


Cada povo com suas crenças não é mesmo? Mas não podemos deixar de nos lembrar que, às vezes, alguns tipos de alimentos e crenças podem trazer danos aos animais de sua origem ou maus-tratos, e isso não é nem um pouco legal...


terça-feira, 16 de junho de 2009

O famoso bolo de bolinhas

O famoso bolo de bolinhas...

Era uma quarta feira quando fui almoçar com a minha irmã perto do trabalho dela, no Delírio Tropical do centro da cidade. Depois de comer uma salada sem gosto veio o que a minha irmã chamava de “a melhor parte do almoço”: um brigadeiro coberto de bolinhas crocantes de chocolate branco e ao leite. Vi ela se deliciar com aquele brigadeirinho como se fosse o melhor doce do mundo.

Como estávamos perto do aniversario dela, resolvi fazer uma surpresa: um enorme bolo com tudo que ela mais gostava e coberto com as famosas bolinhas...

Passei uma tarde inteira inventando uma nova receita. À noite, quando cheguei à festa com aquela enorme bandeja e “o bolo de bolinhas”, ela abriu um sorriso enorme (um dos maiores que ela já havia dado).

O bolo foi um verdadeiro sucesso: 3 camadas de massa de pão de ló, recheio de doce de leite crocante, cobertura de brigadeiro com as famosas bolinhas e muito amor.

Uma semana depois, uma amiga da minha irmã encomendou o mesmo bolo. Nos meses seguintes recebi várias encomendas do “Bolo de Bolinhas” e assim se tornou entre os amigos (e os amigos dos amigos) o bolo mais famoso das festas!

Eu recomendo!

Postei algumas fotos do bolo que fiz nos últimos aniversários (inclusive o da minha irmã que já é um clássico nas reuniões com os amigos).




ANO DA FRANÇA NO BRASIL


ANO DA FRANÇA NO BRASIL

A tradição da escola francesa começa com Taillevent (1310-1395), autor de um dos livros mais conhecidos sobre a gastronomia local, o Le Viandier. Na mesma época, o vinho foi incorporado no preparo de pratos, mas o refinamento na cozinha veio somente no reinado de Luís XIV, pelas mãos do chef La Varenne. Com o início das navegações, a cozinha francesa ganhou novos ares e ingredientes, trazidos da América, da África e da Ásia. Cheios de condimentos, os pratos passaram por uma espécie de reestauração no século XX, no movimento conhecido como Nouvelle Cuisine, no qual surgiu o formato que conhecemos hoje. Segundo o chef Emmanuel Bassoleil, os gostos regionais, os ingredientes da estação e, principalmente, a apresentação do prato, vieram daí. "Todas as pessoas falavam que vinha pouca comida no prato, mas isso aconteceu para que cada um tivesse o prazer de degustar várias receitas", afirma. Depois de conhecer um pouco da história da gastronomia francesa, que tal visitar um restaurante que sirva as receitas clássicas dessa culinária?

Gastronomia francesa no Rio

O restaurante Agraz Cuisine de La Plage, antigo Agraz que fica no Caesar Park Ipanema, tem como proposta harmonizar o clássico da culinária francesa com o clima descontraído do Rio de Janeiro.

No Carême Bistrô, restaurante francês da chef Flavia Quaresma, sete pratos, feitos a partir de inovações brasileiras e arrematados com indicações da culinária francesa, estão à disposição da clientela no menu degustação.

O Le Pré Catelan, eleito em 2005 um dos dez melhores restaurantes de hotel do mundo pela Hotels Magazine, oferece aos seus clientes toda a sofisticação e o glamour da culinária francesa.

Após quatro anos na capital paulista, Francisco Barroso e Nancy Mattos, donos do grupo Le Vin Bistrô, inauguram a primeira filial do bistrô francês na cidade maravilhosa.

Aconchegante e charmoso, o restaurante Olympe é um representante da cozinha de autor com cardápios bem elaborados que se adaptam à necessidade de cada tipo de cliente.

O Aquim Café conta com ambiente e cardápio inspirados nos cafés franceses. Uma das principais peças do mobiliário é a mesa única com tampo em ônix branco e pés folheados a ouro, que ocupa o centro do salão.

Mesmo em um lugar um pouco escondido, o São Sebastião faz parte da rota dos amantes de boa comida internacional. Desde 2002 sob o comando do chef Pedro Prado, o restaurante oferece pratos tradicionais franceses.

Considerado um dos restaurantes mais charmosos e sofisticados da cidade, o Garcia & Rodrigues garante excelência e diversidade em gastronomia, aliadas a um atendimento que costuma ser elogiado pelo público.

O restaurante Blason, legítimo representante da cozinha francesa há 20 anos, fica na Casa de Arte e Cultura Julieta de Serpa, um ambiente sofisticado para receber uma clientela que aprecia boa culinária e atendimento cuidadoso.

Nova cerveja no mercado


IPA Fuller´s chega ao mercado brasileiro


Acaba de chegar ao mercado brasileiro a cerveja britânica IPA Fuller´s. Produzida com maltes e lúpulos ingleses, a bebida se destaca pelo sabor floral e picante conferido pelo processo de fermentação. Importada pela Boxer Brasil, a garrafa de 500ml custa, em média, R$ 23.

VOCÊ SABIA?



VOCÊ SABIA?




Que cozinhar as verduras e os legumes em um cuscuzeiro ou em um método a vapor é a única maneira de evitar a perda de seus nutrientes?

Sugestão de livro




O livro Vinhos do Mundo, da editora Larousse, retrata a viagem da jornalista Sylvie Girard por diversos vinhedos dos cinco continentes do mundo. Durante a viagem, ela propõe a redescoberta das principais regiões vinícolas do mundo de uma forma leve e agradável, apresentando curiosidades, tipos de garrafas, rótulos e fotos de paisagens de domaines célebres, como Romanée-Conti e Niebaum Coppola.


INFORMAÇÕES
Autor(a): Sylvie Girard
Páginas: 159
Editora: Editora Larousse
Preço Sugerido: R$ 99,00

Vida saudável na TV


Talento natural, paladar aguçado e agilidade no fogão. Parece que tais características não são mais suficientes para se tornar um chef conhecido. Além da habilidade com as panelas, requisitos como presença de câmera e carisma foram adicionados à receita do sucesso. Os shows culinários que invadem a televisão são prova disso. Para economizar horas zapeando e ganhar tempo na cozinha, selecionamos as atrações mais populares na grade da programação brasileira. Sintonize o canal preferido em sua cozinha e bom apetite!


Receitas caseiras

Edu Guedes ganhou destaque na mídia mostrando seus dotes culinários em programas de receitas. Entre 2001 e 2004, comandou seu primeiro quadro no programa Note e Anote. Após a repercussão com receitas sofisticadas e fáceis de preparar, passou pelo matinal Tudo a Ver, para logo em seguida, assumir a cozinha do Hoje em Dia, onde divide espaço com o jornalista Britto Junior e a modelo Ana Hickmann. Vale conferir pelas dicas práticas do dia a dia e releituras simples de pratos mais elaborados.

Quem transmite: Record, de segunda a sábado, a partir das 9:10h

Requinte à mesa
Comandado pelo chef francês Claude Troisgros e a sommelière Deise Novakoski, o Menu Confiança ganhou adeptos entre os apreciadores da alta gastronomia. Além de um conteúdo mais requintado, traz dicas de harmonização entre as receitas apresentadas e diversas bebidas. Uma boa oportunidade para observar um dos mais respeitados profissionais da escola francesa em ação, além de aprender um pouco mais sobre vinhos. Não esqueça o bloquinho de anotações.

Quem transmite: GNT, toda segunda-feira, a partir das 22h

Queridinha de Obama

Rachel Ray rapidamente se tornou um dos novos ícones da TV norte-americana. Em seu programa, a chef traz receitas fáceis e nutritivas, enquanto coloca em pauta debates sobre temas atuais, apresentações musicais e entrevistas com celebridades, como Barack e Michelle Obama. Sem agenda política, o programa tem como objetivo despertar a criatividade do público na cozinha por meio de receitas fáceis. Elogiada pela crítica, Rachel tornou-se sucesso de audiência nos EUA, ganhando stauts de ícone entre as mulheres modernas na gastronomia.

Quem transmite: Discovery Home & Health, toda quarta-feira, a partir das 19h

Vida saudável na TV

O chef mais famoso da Inglaterra ganhou o mundo sem precisar sair de sua cozinha (ou seria estúdio?). Agora, Jamie Oliver comanda o Revolução na Cozinha, que tem como proposta melhorar os hábitos alimentares dos espectadores. Para isso, visita diversos lares, nos quais apresenta uma proposta alimentar saudável, mostrando que é possível comer bem, de forma prática. De acordo com o site Hollywood Reporter, a cruzada de boa gastronomia do inglês deve continuar em 2010, em um programa que prevê visitas para as cidades menos saudáveis dos Estados Unidos.

Quem transmite: GNT, toda sexta-feira, a partir das 12h


Restaurante em casa

Apresentado no canal Discovery Home & Health, o Chef a Domicilio é comandado pelo australiano Curtis Stone, autor de diversos livros do gênero. Em seu programa, ele vai até a casa das pessoas para ensiná-las a preparar receitas diferenciadas, variando entre pratos conhecidos e exóticos, de acordo com o perfil do visitado. Fiel à sua filosofia de simplicidade com produtos naturais, Curtis adota a linha europeia moderna. A notoriedade rendeu um lugar no livro London on a Plate, dedicado aos melhores chefs residentes na capital britânica.

Quem transmite: Discovery Home & Health, toda quinta-feira, a partir das 13h

terça-feira, 26 de maio de 2009

PROGRAMAÇÃO GASTRONÔMICA DIFERENTE


FESTIVAL DE JACARÉ


Para os amantes da culinária exótica, o Pampa Grill recebe até 5 de junho, o Festival do Jacaré, que oferece pratos feitos com a carne do réptil.


Dentre as iguarias, estão o jacaré com banana, a moqueca de jacaré, o estrogonofe de jacaré e o jacaré ao molho de vinho branco, as quais fazem parte do rodízio da casa.


Vale a pena conferir!



Circuito Premier de Gastronomia - Studio Café


Para participar do Circuito Premier de Gastronomia, que acontece até 31 de maio, sugerindo que as casa preparem pratos à base de café, o Studio do Café criou o Studio Cherry Mocha, feito à base de expresso, sorvete de creme, chocolate suíço com alto teor de cacau, cerejas, chantilly, calda de chocolate gourmet e biscoito negresco.O Studio Café oferece 13 receitas diferentes de café, quentes ou gelados, feitas à base de itens tradicionais como expresso, mochaccino e capuccino.

A cafeteria conta com acesso à internet wi-fi e um espaço de conveniência, onde os clientes podem encontrar produtos relacionados ao café, como cosméticos.

Empréstimo de xale é moda nos restaurantes

Empréstimo de xale é moda nos restaurantes de Fortaleza

"Garçom, eu gostaria de um sirigado com crosta de pão, risoto de queijo e um xale, por favor."
A combinação do pedido pode parecer inusitada, a primeira vista, mas não seria nada incomum ouvir esta frase na capital cearense. Na cidade, que tem temperaturas normalmente acima de 25° C, os restaurantes criaram um hábito curioso: ceder a peça feminina às clientes mais friorentas.


Mas como assim? Frio em Fortaleza?


É que a terra do sol tem excelentes restaurantes e muitos deles receberam um sistema de climatização eficiente. “O cearense adora ar condicionado”, revela Fernanda Maciel, baiana e proprietária do restaurante Cabana da Negona (que não tem ambiente climatizado).
Lá fora faz calor, mas dentro do salão o ar condicionado deixa o ambiente abaixo do ameno. Resultado: o empréstimo de xales para deixar as mulheres mais confortáveis. Há vários tipos, desde os pretinhos básicos até os floridos e coloridos.


O Nostradamus, restaurante estrelado pelo Guia 4 Rodas e o mais elegante da cidade, oferece este serviço há mais de dois anos. Lá a temperatura do salão fica em torno dos 24°C.

No novo e também elegante Natalie Bistrô os empréstimos vão além. Se o cliente for míope, óculos são cedidos para que possa conferir o valor da conta sem ter que espremer os olhos.
No Cabaña Del Primo, que serve carnes de corte argentino, o condicionador geralmente é ajustado em 20°C. O restaurante resolveu não ficar atrás e também implantou o serviço de empréstimo de xales. Desde 2007, cabe a hostess ficar atenta às clientes que sentem frio. Antes mesmo que elas acenem para que diminuam o ar, a moça vai à mesa e gentilmente oferece o acessório.


Para comer bem, sem frio e com estilo:


Cabana da NegonaRua Ana Bilhar, 1150 (Meireles), tel. (85) 3242-01114ª 16h/0h, 5ª/sáb 11h/0h, dom 11h/18h


Cabaña del primoRua Maria Tomásia, 503 (Shopping Jardins) (Meireles), tel. (85) 3244-369111h/0h


Natalie BistroRua Carolina Sucupira, 975 (Aldeota), tel. (85) 3261-10502ª/4ª 18h/0h, 5ª/sáb 12h/16h, 18h/1h


Nostradamus (Hotel Gran Marquise)Av. Beira-Mar, 3980 (Praia de Mucuripe), tel. (85) 3263-73002ª/sáb 19h/0h

SAQUÊ - NOVA MODA CARIOCA


Prezados leitores,

Segue abaixo uma matéria que achei interessante da Veja Rio sobre a nova moda carioca do "SAQUÊ".

Saquê, por favor

A bebida japonesa cai nas graças dos cariocas

Agradável aroma floral. Sabor frutado com leve toque de melão. Boa complexidade e persistência. A descrição poderia ser a de um bom vinho, mas é a de um dos vários rótulos de saquê que passaram a ser oferecidos nos restaurantes japoneses do Rio. "As pessoas começaram a distinguir o joio do trigo. Estão entendendo mais sobre a bebida e suas diferenças", diz César Hasky, do restaurante Ten Kai, onde são consumidas, por semana, 700 doses de saquê. A carta oferece dois rótulos nacionais e quatro importados. Lá, a grande maioria dos clientes pede a bebida pura e gelada. O sal vem à parte, para aqueles que gostam de colocá-lo na borda do massu, copinho quadrado de madeira que confere leve sabor amadeirado e era usado como medidor de arroz. "Virou tradição aqui, mas nunca vi isso no Japão", conta Hasky.

Resultado da fermentação do arroz, o saquê é uma bebida muito mais complexa do que se imagina. A produção começa com o polimento do grão japonês, etapa que reduz o seu tamanho em até 70%. Quanto mais polido, melhor o produto final. A partir daí, o arroz é lavado, fica de molho, é cozido e só então fermentado para receber ou não a adição de destilado de cereais.

Dependendo do processo de sua fabricação, a bebida é dividida em categorias e faixas de preço. Junmai dai ginjo, por exemplo, significa que o grau de polimento foi de 50% e que teve a adição de destilados. Uma garrafa dessas com 720 mililitros custa 250 reais no Sushi Leblon, que oferece dez rótulos, cada um deles com teor alcoólico diferente e divididos em categorias: há os bem secos, secos, meio secos, suaves e doces. Outra bossa do restaurante são os copos de cristal finíssimo da tradicional marca alemã Spiegelau, que, a pedido do cliente, podem substituir os massu. Recém-aberto no Rio, o Nakombi trouxe para sua adega o rótulo com a marca própria, produzido em São Paulo pela indústria japonesa Tozan. Outras onze opções incluem até marcas americanas. "É o novo mundo do saquê", afirma o sócio Paulo Barossi. "Temos dois rótulos californianos que competem em igualdade de condições com os japoneses."

O saquê caiu definitivamente no gosto do carioca quando começou a ser usado em drinques como o caipisaquê, apelidado de caipirinha oriental. No topo da lista das mais pedidas do Madame Butterfly, restaurante em Ipanema que serve, por semana, 150 doses do drinque, estão as de lichia e morango (14,90 reais). "É um drinque bem feminino", afirma Marina Kuniy, dona do restaurante. "Os homens preferem consumir o saquê puro e bem gelado. Guardo no mesmo lugar que as cervejas." No Sushi House e Sakeria há treze versões, como o eletric lemonade, à base de saquê, suco de limão, gengibre e energético (7,50 reais). E, na temakeria Koni, o frozen, geladinho, feito com lichia ou kiwi (7,50 reais), foi a fórmula encontrada para combater o calor do verão carioca.

Kampai – ou, saúde.

Matéria do Veja-Rio: http://veja.abril.com.br/vejarj/210307/consumo.html

RESTAURANT WEEK - RJ

Prezados leitores,

Estou postando algumas informações sobre o evento gastronômico que está acontecendo no Rio de Janeiro.

Eu recomendo!!

60 restaurantes Carioca Participam do Evento Rio Restaurant Week com início em 11 de Maio

Em sua primeira edição carioca, que acontece entre 11 e 24 de maio, 60 restaurantes de diversos estilos e etnias vão agitar a cidade, oferecendo aos gourmets uma maratona gastronômica.

O desafio que o evento impõe aos restaurantes é o de preparar cardápios diferenciados com entrada, prato principal e sobremesa a um preço fixo, igual em todas: almoço por R$ 25 + 1 e jantar por R$ 39 + 1 (couvert não incluso). Este um real acrescentado à conta será destinado a uma importante entidade beneficente, como ocorre em todas as cidades. No Rio o beneficio será destinado ao o Projeto UERÊ.

Ótimos restaurantes fazem parte dos participantes como Aquim, Doce Delícia, Esch Café, Madame Butterfly, Manekineko, Nam Thai e Zazá Bistrô Tropical.

Segue o site com todas as informações: www.restaurantweek.com.br

quarta-feira, 15 de abril de 2009

FOTOS - ARQUIVO PESSOAL

Queridos leitores,

Estou postando algumas fotos do curso de “Pâtisserie Française” do Alain Ducasse Formation que fiz no ano passado. Na minha opinião, ele é um dos melhores do ramo de pâtisserie e o curso é excelente.

Sempre indico algumas destas sobremesas para almoços ou jantares, pois dão um ar mais sofisticado além de serem deliciosas!








FOTOS - ARQUIVO PESSOAL

BISCOITO DE CANELA, MOUSSE DE CARAMELO E PÊSSEGOS







FOTOS - ARQUIVO PESSOAL

BISCOITO DE NOZES COM MOUSSE DE IOGURTE


BISCOITO DE CHOCOLATE MOUSSE DE AVELÃ, SORVETE DE CREME E ESPUMA DE CAFÉ


FOTOS - ARQUIVO PESSOAL

BISCOITO TIPO SUSPIRO DE AMÊNDOAS, COULIS DE FRAMBOESA DENSO E MOUSSE DE LIMÃO






História

Minha foto
Rio de Janeiro, Brazil
Doces, tortas, quiches, saladas, pão a metro e muitas outras guloseimas imperdíveis!